Com a Navi os jogos iam sendo cada vez mais puxados, empurrando os limites para fronteiras que nem o universo conseguia abranger…
Fantasias que íamos partilhando nas nossas fodas querendo que se tornassem realidade desvaneciam-se depois de nos virmos… e voltávamos ao mesmo na foda seguinte… e o desejo ia sempre aumentando, cada vez mais intenso. Perguntas mútuas como “queres, não queres, diz…solta-te…” começaram a surgir mais frequentemente mesmo em alturas não acompanhadas por fodas mas que rapidamente se tornavam de grande tesão (até porque só a ideia de tal coisa deixava-nos liquefeitos).
“quero andar a foder contigo e com outros… regularmente”, “vou foder com ele e contigo, com os dois, no dia-a-dia”, “ algumas das vezes quero levar com o pau dele e só contar-te depois”, “quero ir à net arranjar gajos e esporrar-me com eles e gravo tudo para veres depois, corno”, “quero levar no cu de outros paus. abre-me mais para eles, cabrão”, “quero que faças o mesmo”…. …tudo isto dizia-me ela, all and all over again…. cada repetição dava um gozo de estremecer como se se tratasse de uma nova ideia, nova fantasia.
Um dia, no meio de uma foda, dissemos: “aiii cornos são tão bons, preciso de cornos grandes para ter ainda mais tesão… dá-me cornos, filho da puta”. E de cada vez que a palavra “cornos” era proferida, estremeciamos de gozo. Abrandámos o ritmo, parámos mesmo, com o caralho todo enfiado na cona. Então, acompanhados de movimentos milimétricos, repetimos, olhos nos olhos, num olhar magnetizado, fixo, como que a querer sentir mais todo aquele gozo e desejo, como se de um transportador para a realidade se tratasse: “dá-me cornos, amor… preciso tanto… dá-me…quero… dos grandes…ao ponto de te sentires fodido/a mas cheio/a de tusa”, “quero que o faças e eu a ouvir, quero que o faças sem eu saber e me contes depois, quero que me fodas depois igual”, “quero-te só para a foda”, “vamos usar-nos, um ao outro, para conhecermos todo o tipo de tesão possível, solto…completamente solto, como se cada um de nós fosse o espelho um do outro”…
E cada dia que passava, estes limites iam estando mais próximos… sentíamos que sim… num misto do tal famoso “querer e não querer”…. mas iam-se aproximando lenta mas seguramente…
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