E acabou por acontecer o que já se esperava. Lembram-se do post “Sempre no Céu” de 1 de Outubro? O tal cabrãozito - vou-lhe chamar “outsider” - por quem a Navi tinha um tesão em particular? Tínhamos que ir mais à frente e acabámos por nos encontrarmos os três. Um copo num bar e uma volta curta de carro. Já havíamos fantasiado bastante com ele tendo mesmo chegado a uns soft flirts: troca de olhares entre os dois, Navi e outsider, beijos e dança bem escandalosa. Pior ainda, fui eu que a direccionei para ele, para dançarem. Daquelas maluquices que me dão às vezes. Sei que a Navi o desejava e eu também gostava de ver.
Desta vez e após uma troca de sms, encontrámo-nos. A atmosfera transpirava tesão e todos sabíamos o que desejávamos. O outsider já tinha estado com outros casais e era sabido que esse era o nosso desejo: um trio com ele. Conversa ia-se desenrolando, troca de experiências e ele, em certa altura, relembrou a história de um casal: o marido queria ser “enganado” pela mulher e por ele. Aí, a Navi – sempre cabra – disse logo, virando-se para mim e olhando para os dois alternadamente: aqui a Navi também tem fantasias dessas! Eu reclamei logo dizendo que não era bem assim, que já tínhamos tido essa fantasia mas os dois. E lá fomos mergulhando nesta conversa, bem dispostos. Eu filosofava. Dizia que isso só seria possível quando a segurança do casal era total, que ambos tinham que ter tido experiências sempre seguras sem nunca terem sido enganados. E aí, poderiam gostar de experimentar tais sensações embora sabendo que não passavam de jogos.
O que se passou depois foi um tesão, para mim e para a Navi (para ele creio que também), de subir paredes. Fomos no meu carro, eu a conduzir, a Navi ao lado e ele atrás. Para um local discreto. Enquanto conduzia, vi o outsider chegar-se à frente e beijar a Navi. Tusa que me deu! Chegámos ao local escolhido e, após um pouco de conversa, comecei a beijar a Navi e a paasar-lhe a mão na cona. A Navi estava tão molhada! Resultado foi tirar-lhe o vestido e ficar nua. Eu estava deliciado a ver e a querer mais. Ajustei os bancos para dar maior mobilidade e vi a Navi virar-se para o banco de trás, muito lentamente, e beijar o outsider. Enrolaram-se, em slow motion, em silêncio. O ambiente era muito estranho. Normalmente, em brincadeiras que normalmente temos, vamos todos tendo conversas de tusa e, desta vez, o silêncio era mesmo absoluto. O que me deixava – o que é terrível – não só fodido mas também com muito tesão. Já sabia que este outsider – por sinal uma pessoa bem interessante – queria mais do que os outros todos queriam. O seu desejo era diferenciar-se e ter algum controlo sobre não só da situação mas também – e bem pior – da alma da Navi. Não só o corpo mas também a alma e coração. Ok, sabia que ele não queria (seria?) para andar com ela ou ma roubar mas os homens são assim, muitos deles: gostam de ser queridos pelas mulheres, sejam elas quais forem. Por uma questão de ego, tipo “foda-se! elas gostam todas de mim. Não me resistem. Sou o maior!”. Mas, mais importante do que ele pudesse querer, eu sabia que eu e Navi éramos indestrutíveis. E isso dava-me força para avançar para todo o tipo de experiências. Limites desconhecidos….
A Navi sentiu que eu estava bem e que ambos queríamos ir mais além. Enquanto o beijava, eu comecei a bater uma no meu banco. Sem poder ver bem mas ia olhando o que podia. E isso deu-lhe mais vontade de continuar. E passou para o banco de trás, sentando-se em cima dele, beijando-se os dois, com carícias, movimentos de foda, trocando olhares e palavras ao ouvido praticamente imperceptíveis para mim. Pareciam dois namorados. Foda-se! E se eu ficava fodido, o tesão que ia subindo anulava o fodido. Só queria mais!
Muitas vezes fantasiámos em foder com outras pessoas a níveis de tesão elevadíssimos, o que não tinha acontecido até ao momento. Mesmo ao ponto – dizíamos nós – de esquecermos, por momentos, um do outro. E neste caso, parecia estar a acontecer. Um esquecimento relativo, claro, mas esquecimento! E aquele silêncio tudo fazia para que concretizasse tais desejos. Teatro? Não sei mas a verdade é que estava a acontecer. A Navi – disse-me depois – enquanto me beijava também, ia apertando a mão do outsider. Foda-se!!!!!! Puta mesmo que ela estava a ser!!!! Como que estabelecendo uma cumplicidade com ele que normalmente tinha comigo. E, um bocado depois, virou-se ao contrário no seu banco, para nós, e bateu punheta para os dois. Mas, na maior parte do tempo, ia olhando para ele. Olhar fixo, um no outro, enquanto batia. E eu, ali ao lado, a olhar morto de tusa. A não querer mas também a querer tanto. A pensar: puta, bate mais para ele! Os dois, a baterem um para o outro! Como tantas vezes fantasiamos: a cabra a esquecer-me de mim enquanto gozava com outro. E eu a ver, como se não estivesse ali. Como se fosse uma mosca, invisível. Queria ver a Navi a gozar com alguém que lhe desse tesão como se eu não estivesse ali. Sei que nunca é a mesma coisa mas já estava a ser bom. Por outro lado, ela estar com ele/outro sem eu estar presente, dava uma tusa muito grande mas seria uma pena não ver. Uma confusão! Isso sim! Mas não se pode ter tudo, não é?
O outsider ia batendo punheta, já com o pau de fora, Navi sentiu – ao olhar para mim – que estávamos bem e queríamos mais. O outsider chegou-se à frente e beijou a Navi. Línguas que se cruzavam e sentiam. Estávamos os três bem pertos um do outro. E Navi alternava beijos em mim e nele. Ora um ora outro. Todos tão perto. Um tesão tão grande! Pouco depois, Navi começou a bater punheta ao outsider. Enquanto isso e com a outra mão, batia-me a mim também. Aos dois ao mesmo tempo. Navi não me chegou, pouco depois, a contar esses detalhes, o gozo que ia sentindo. Mas senti que a tusa era enorme.
Pouco depois, Navi chegou-se ao banco de trás, ao outsider, e começou a beijar-lhe o pau. Não a fazer um broche como fez a outros mas a beijar mesmo. Como se o que sentisse fosse algo diferente. Beijava, fazia festinhas com a língua, lábios. Sentia-se bem que, daquela vez, queria ser diferente. E eu a ver, fodido mas com tanto tesão. A pensar: “Vai puta, goza aí e entrega-te a ele. Mostra-me o desejo tão grande que tens por ele!” Quando a Navi engoliu o pau do outsider, ouvi-o gemer….Fodido que estava mas a gozar que nem um louco. E a querer que ela fosse mais à frente. Completamente solta. Queria vê-la completamente solta. A ter tesão por outro como nunca tinha tido até então.
Punheta que ele lhe bateu. E eu a ver. e a bater ao mesmo tempo, num tesão desenfriado. A Navi estava no banco da frente com a sua cara junta à minha e o outsider chegado à frente. Aí, a Navi chegou perto do outsider e,de modo a que eu ouvisse, segredou-lhe, ao ouvido o seu nome por três vezes, num tesão desmesurado. E eu a querer sempre mais… Os tais cornos que sempre fantasiámos, queria-os agora. Mas porque sabia que estávamos juntos os dois… E o silêncio continuava… como que num diálogo entre eles que mostrava que não era só tesão mas algo mais…
O outsider fez sinal à Navi e disse que gostava de a ver foder comigo. Navi pôs-se de quatro, no seu banco e eu, por trás, comecei a fode-la. Não reparei se, enquanto a ia fodendo, a Navi ia olhando para ele. Tive pena de não ter tomado atenção a esse “pequeno grande” detalhe. Era sinal da cumplicidade deles, se isso acontecesse. Uma cumplicidade que me poderia deixar fodido mas com grande tesão. Acho que até queria que isso tivesse acontecido ou mesmo tenha acontecido.
Fodido foi quando, em certa altura, perguntei ao outsider, se trocávamos… ou seja, se ele ia foder a Navi. O cabrão – é mesmo a palavra certa – disse que ficava para outra altura! Ou seja, percebi que ela queria foder a Navi com tempo para tornar esse momento como algo de muito especial. Para fazer perdurar essas emoções. Ora foda-se! Pensei eu! “Não és mais que um vibrador humano como tantos outros, mesmo que a Navi sinta de forma diferente”, pensei para mim. E parei de foder a Navi. Mas com grande pena. Sim, sei que ele estava a gostar de ver pois batia uma enquanto nos via a foder. Mas não era ele a ter o comando. Ora que porra!
Depois disto, parámos e fomos deixá-lo ao carro. Claro que ele adorou e espera a continuação. SMS que mandou depois. Claro! Como mandam as regras.
Depois disto, eu e a Navi tivémos ums sessão tórrida de sexo, relembrando tudo. Até, na altura, falámos em ela voltar a foder com ele, comigo ou não. Tudo era possível já. Mas sabíamos bem que o nosso desejo era fazer tudo em conjunto. Os três. Alturas até houve, então, em que já encarávamos a possibilidade de eles foderem os dois sem mim. Bem…até podia pensar nisso se os estivesse a ver live… no messenger, por exemplo. Um misto de fodido mas de tesão também. Os tais limites que nenhum de nós consegue ainda definir.
Por muito que não queira, não deseje ela sentir-se atraída por outro, tesão por outro, também me dá uma tusa sobre-humana pensar nisso. Jogos perigosos mas que dão um gozo difícil de definir. Cornos a nível físico, partilhados, dão gozo. Mas assim, em que o tesão e algo mais podem ser elevado a outros níveis, é extra-terrestre. Sentir o gozo da Navi a tal nível, bem solta, é algo mesmo fantástico. Para depois a ir buscar. Mas, ao mesmo tempo, a não querer (eu).
Punhetas que já bati. Para mim. Apenas. A pensar nisso. A querer que ela fizesse tudo isso. Para depois me dizer. Depois ou na altura. Ou a ouvi-la a foder (por telefone mas eles não falam. foda-se!) ou então a vê-la pela webcam. Queria e não queria. Mas acho que, no fundo, queria estar presente, de lado, a ver os dois envolvidos, loucos de tusa um pelo outro, a foderem como animais. Com coração também ou não. Mas acho que seria com o coração também. O cabrão quer marcar a diferença, Como eu muito bem sei! E a Navi… adora jogos destes… como eu…