sábado, 7 de março de 2009

Uma estranha experiência

Adolescência… uma quinta (não de dia da semana mas sim de local), alguns amigos e conhecidos. Dia bem passado. À noite, dormir tipo acampamento num largo quarto. Sacos cama, cobertores, uns aos lado dos outros. A meio da noite, senti uma mão à minha volta. Pegou na minha mão e lovou-a ao pau dele. Apanhei um tamanho susto! O pau estava teso, grande. Fugi de imediato sem perceber quase como seria possível o que se estava a passar. Nunca antes tinha pensado em tal coisa. Era uma altura em que procurava meninas para “namorar”, foder. Sexo ao rubro nessa altura. Um homem, um pau? Foge! Isso era algo inimaginável!

O susto maior foi por estarmos umas 5 pessoas naquele quarto. Nem reclamar podia. Não queria fazer qualquer barulho. Passados uns minutos, senti a mão dele novamente à procura da minha e, decididamente, levou-me outra vez ao pau dele que continuava duro e grande. De paus, só conhecia o meu. Tentei tirar outra vez mas, desta vez, ele agarrou-me a mão e não me deixou fugir. Fiquei gelado! Ele começou, com a ajuda da mão dele, a fazer deslizar a minha ao longo do pau dele. A sensação do quente e “daquilo”, assim duro, começou a deixar-me confuso. Por um lado, a ideia era aterrorizante, do que se passava; por outro, começava a dar-me tesão. Às tantas, dei por mim com a minha mão entre a dele e o pau e a deixar-me ir sem saber o que fazer mas a começar a gostar. Comecei a sentir tesão e o meu pau a crescer. O cabrão… não sei se adivinhou ou não mas o certo é que a determinada altura, retirou a sua mão e deixou apenas a minha. Com o gozo que já sentia, continuei a bater-lhe punheta, já com um tesão desmesurado e com o meu pau rijo, a desejar que ele fizesse o mesmo ao meu. O que não o fez. Foda-se! Vontade não me faltava! Bati até ele se vir todo.

No fim, fiquei arrepiado pelo que se tinha passado e com um medo enorme que alguém tivesse ouvido. No dia seguinte, foi como se nada tivesse acontecido. Nunca mais o vi até hoje.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Ainda a primeira namorada

Ainda lembrando a minha primeira namorada… a minha primeira experiência de conhecer a sensação de levar com um par de cornos, bem merecidos, diga-se.

Como disse antes, enganei-a várias vezes e durante os anos em que estivemos juntos. Às tantas, descobriu e acabou por me fazer o mesmo. Só que, no meu caso, ainda com um orgulho de macho acentuado e por ter sido eu a descobrir – não foi ela que me disse – acabei com a relação. Foram dias, semanas e não recordo bem se meses até, de um grande sofrimento como até então nunca tinha experimentado. Creio que foram várias as emoções sentidas ao mesmo tempo: orgulho ferido, ciúme, sentimento de posse devassado, egoísmo, saudades daquele primeiro amor. Sofri e chorei ao pensar que não estava comigo mas sim como o tal outro e, mais tarde – como vim a saber – outros mais ainda. Foram tempos bem difíceis.

Sexo tinha sido muito bom com ela, fruto de anos de aprendizagem mútua e iniciação de partilha de fantasias conjuntas. Por vezes, eram horas e horas seguidas de sexo. Em minha casa, no carro e até em pensões (o dinheiro não era muito).

Mais tarde, uns 2 anos depois, reencontrei-a e acabámos por voltar a andar juntos. Não durou muito. Uns 2 meses talvez. Fui injusto com ela na forma como acabei a relação definitivamente. Disse-me que tinha ido para a cama com vários naquele intervalo de tempo em que estivemos separados e usei isso como desculpa ou razão para lhe dizer que já não dava para continuarmos. Talvez tivesse passado o encanto dos primeiros anos. Não sei mesmo. Tanto mais que, durante esse mesmo tempo, eu tinha ido para a cama com várias, ou seja, tinha feito a mesma coisa ou pior mesmo. Só que a minha cabeça ainda estava formatada para o conceito de que o homem podia fazer tudo e a mulher nem tanto assim. Ou então, talvez o coração tivesse já voado para outras paragens. É que, no coração, não se comanda. Somos, sim, por ele comandados.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Primeira experiência sexual com mais que uma pessoa

Depois da ultrapassada a fase das namoradas, talvez pelos meus vinte anos, comecei a frequentar discotecas com grande assiduidade, coleccionando micro-relações que, como a palavra deixa perceber, não passavam de ocasionais, assim como amizades com mais ou menos cor. Nunca fui muito de alinhar pela partilha de experiências com amigos – ao contrário deles - preferindo manter-me sempre discreto, nem que fosse pelo respeito que essas minhas “amigas” que iam passando pela minha vida mereciam.

Recordo-me de uma excepção a esta postura. Uma amiga – chamar-lhes-ei assim, amigas – que gostava, adorava, sexo menos convencional, digamos assim. Foram várias as sessões de sexo que tivémos e, por nessa altura não ter casa e o dinheiro não ser muito (era estudande), passavam-se no carro que então já tinha, como presente da minha entrada para a faculdade. Uma das vezes, a brincadeira foi de tal modo que, em plena rua, embora de noite, fodemos no carro com algumas variações. A alavanca das mudanças serviu para ela se sentar e mete-la na cona. Eu estava maravilhado a ver – novidade para mim - e as suas palavras que acompanharam tal sessão de sexo excitavam- me sobremaneira. Sentia-me tão extasiado quanto um Vasco da Gama – imaginava - a chegar à Ìndia . Palavra puxa palavra e, no meio de todo aquele desvario, disse-me que lhe dava tusa estar com vários paus ao mesmo tempo. Aí, lembrei-me de alguns amigos a quem lhes propus uma sessão conjunta: nós e ela. Para eles, foi como que um presente divinal pois nunca tinham tido tal experiência, como no meu caso, aliás. Éramos todos virgenzinhos em sexo com mais que uma pessoa. E assim aconteceu. Fui ter a casa de um deles com ela – éramos uns 4, se bem me recordo– e, passando da sala para o quarto, iam um a um fode-la. Fiquei na sala a ve-los desaparecem pelo corredor em direcção ao quarto, todos num sorriso nervoso característico de uma primeira vez mas que pretendiam, sem sucesso, disfarçar.

Fui ficando para trás, ouvindo os gemidos dela, renovados à medida que cada um deles a ia comendo. Cada um deles, ao voltar de novo para a sala – não esquecer que era um de cada vez – comentava a foda que tinha sido e o que ela tinha gozado, como que querendo dizer “eu sou o maior!”. Eu sentia um misto de sensações estranhas, confusas… por um lado, sentia-me excitado – com tesão, melhor dizendo – perante tal situação que constituia novidade mas, por outro, algum cíúme misturado com orgulho ferido e também aborrecido pelos comentários que ia ouvindo da parte deles, tipo “heiii a gaja fode bem”, “ grande puta esta que está a adorar aviar-nos a todos”, etc , etc. Ciúme e orgulho ferido, porque afinal tínhamos tido algumas sessões de sexo e ali constatei que ela tinha gozo com eles igualmente, sendo eu apenas mais um e nada mais que isso; aborrrecido, porque afinal ela era uma parceira de sexo, igual a nós, e que, por isso, merecia o maior respeito. Ainda fui ao quarto quando chegou a minha vez mas voltei para trás sem sequer lhe ter tocado perante as interrogações dos meus amigos. Calei-me, nem respondi. Não gostei nada daquilo. Depois de todos estarem satisfeitos e terem dado a tarde de sexo como terminada, levei-a de volta. Nunca mais voltei a sair com ela.

Tirei duas conclusões desta experiência. Uma delas passava pela certeza crescente de que, realmente, era diferente destes meus amigos. Ao contrário deles, via a mulher como igual ao homem, parceira de brincadeiras e não como uma puta e o homem como um garanhão. Nesta altura, senti algum isolamento que se iria acentuar com o tempo.
A segunda conclusão… achei que experiências semelhantes poderiam ser bem excitantes quando envolvendo as pessoas certas. Como mais tarde vim a comprovar…