Tanto as fantasias como as brincadeiras que tenho tido com a Navi têm tido tanto de excitantes como de pacíficas. Falo das fodas que ela tem dado, comigo junto ou em separado. E mesmo em separado, tenho acompanhado sempre à distância. Sempre a par de tudo pois essas fodas têm sido combinadas entre nós. Algumas dessas fodas deixaram-me com o coração a bater bem forte, por vezes a sentir esse mesmo bater nos ouvidos, ma no geral, pacífico. E isto porque sabia que os gajos não lhe despertavam um particular tesão. Era mais para o nosso gozo. Apenas isso.
Quando comecei a andar com a Navi dei algumas fodas sem ela, mas magicamente ou não, essas mesmas fodas deixaram de ser excitantes para mim. Eram boas na altura da foda em si, do tesão, mas sem particular interesse. Esse sentia mas ao pensar no momento em que estaria com a Navi contando-lhe tudo, mas por razões variadas nunca resultou muito.
Uma coisa nunca aconteceu: fodermos – eu ou ela em separado e com outras pessoas, que nos dessem tesão, muito tesão. Claro que combinando os dois fazermos tal coisa. Acompanhando de forma a combinarmos. Mais no caso da Navi, até tinha e tenho curiosidade em saber o que ela iria sentir, o que eu iria sentir. E já por várias tenho pensando que de nada adianta impedir ou tentar evitar que se dêem fodas com pessoas que nos possam dar grande tusa. Acontecendo e sabendo que nada mais se passaria para além disso e que a Navi continuaria a querer partilhar tudo comigo, que a fonte de tusa continuávamos a ser nós, dava-me um descanso e segurança que nos permitiria avançarmos para tudo sem qualquer receio. Uma certeza de que queríamos estar sempre juntos.
Para além de tudo isto, sabia que uma situação assim iria fazer-nos passar por uma grande tempestade de sentimentos que nos fariam procurar-nos cada vez mais um ao outro. E por isso, querer-nos cada vez mais. Vai ou iria ser fodido? Muito? Sim, sem dúvida. Mas queremos. Muito. Mistura de amor e tesão… explosivo mesmo. Único, diria mesmo. Uma relação ímpar. E, por isso, com grande segurança. A sabermos que muito dificilmente seria possível encontrar alguém parecido ou mesmo igual. Se a Navi não quisesse voltar para mim ou sentisse que gozava mais com o outro, seria sinal que, afinal, a nossa relação não seria tão forte como pensávamos. E melhor assim. Concluir mais tarde seria pior.
Só assim se consegue uma relação sem medo. Transparente. Confiante. À prova de tudo. Não é fácil? Pois não. Mas das coisas fáceis não reza a História…
Quero-te, Navi. Amo-te. Muito. Como és. Sempre.