Tudo foi subindo de tom comigo e com a Navi. Cada vez que estávamos juntos, o tesão ia-se descontrolando num espiral sem fio quando falávamos em experimentar novas sensações. A letra C voltava sempre ao de cima e demos por nós a sentir um desejo crescente já não contido e reconhecido por ambos. Toda a vontade se concentrava na mentira, no engano, na omissão, nos cornos que a Navi me ia dar. Um certo receio ou medo mesmo era sentido pela Navi que eu, no meio de toda esta procura de novas sensações, pudesse reagir mal e afastar-me ou mesmo querer fazer o mesmo. Afinal, a ideia não era essa. Pelo contrário, era sentir, se possível, o tanto que nos queríamos um ao outro, o tanto que nos amávamos. Eu queria sentir que ela, mesmo tendo tusa para outros ou para algum em especial, eu iria buscá-la novamente e fazê-la minha. Só minha. E assim ela esquecer todos os que andavam à sua volta. Porque queria. Porque era essa a sua vontade.
Depois de avanços e recuos, chegou o dia em que percebemos que não era possível continuarmos a adiar este desejo incontrolável. Nesse dia, foi um tesão constante dos dois em que a Navi, a certa altura, disse que já tinha um gajo em mira e que, nas suas punhetas, já tinha vindo a pensar nele. Ao saber isto, bati até à exaustão enquanto ela escorria de gozo. Mandei-a bater na sua cama, na sua intimidade, já a pensar nele e assim ir criando um tesão que teria que ser saciado o mais rápido possível. E era o que queríamos. Antes, quando do início de tudo isto, a Navi perguntou-se se eu queria dizer-lhe com quem fazer tudo isto. Eu preferi, sem dúvida, dizer-lhe que preferia que fosse ela a escolher. Queria que fosse ela a escolher alguém que lhe desse mesmo tesão. Muito tesão mesmo. Para tudo ficar mais intenso.
Eu teria que conseguir adivinhar as mentiras, enganos e omissões. Durantes as fodas que fôssemos dando, estava convencido que iria descobrir que já estava a ser enganado. E mesmo em outras alturas. Era normal aproveitarmos todos os bocados livres para estarmos juntos e então sabia que iria sentir algo de “errado” quando a Navi começasse a dar-me desculpas para não podermos estar juntos tanto quanto anteriormente.
A Navi iria arranjando maneira de registar os momentos que teria com ele, durante as fodas para depois me fazer ouvir ou ver, durante o nosso gozo. Inclusivé, escrever nun local a que eu tivesse acesso do que se ia passando. E nessa altura, sei que as minhas punhetas iriam ser mais fortes que nuncas, num misto de fodido mas também de querer mais, muito mais, até mesmo à violência de a poder perder. Tudo rodeado de uma perversidade elevado ao mais alto expoente. Uma raiva que eu iria sentir mas, ao mesmo tempo, um desejo irresistível para passarmos por tudo isto. E, quanto mais falávamos nisto, mais punhetas e fodas íamos dando, e cada vez mais intensas e agressivas mesmo. Mas tudo num desejo crescente de estarmos juntos e não nos perdermos. Sabíamos que tínhamos que passar por isto. Por todo este gozo. No final, quando sentisse que a Navi começava a ficar ligada a ele, eu iria buscá-la e impedir que continuasse com ele. Fosse como tivesse que ser. Tínhamos uma safeword para, se algum de nós assim o quisesse, invocar para parar com tudo isto. Se não fosse suficiente, ou a proibia de o voltar a ver – se é que funcionaria – ou então ajoelhar-me-ia perante a Navi….pedindo para voltar para mim…E se não funcionasse, acho que a raptava…
E aí, a nossa ligação seria mais forte que nunca.
E começámos…