domingo, 29 de novembro de 2009

a, b, c ou d ? Parte II

Tudo foi subindo de tom comigo e com a Navi. Cada vez que estávamos juntos, o tesão ia-se descontrolando num espiral sem fio quando falávamos em experimentar novas sensações. A letra C voltava sempre ao de cima e demos por nós a sentir um desejo crescente já não contido e reconhecido por ambos. Toda a vontade se concentrava na mentira, no engano, na omissão, nos cornos que a Navi me ia dar. Um certo receio ou medo mesmo era sentido pela Navi que eu, no meio de toda esta procura de novas sensações, pudesse reagir mal e afastar-me ou mesmo querer fazer o mesmo. Afinal, a ideia não era essa. Pelo contrário, era sentir, se possível, o tanto que nos queríamos um ao outro, o tanto que nos amávamos. Eu queria sentir que ela, mesmo tendo tusa para outros ou para algum em especial, eu iria buscá-la novamente e fazê-la minha. Só minha. E assim ela esquecer todos os que andavam à sua volta. Porque queria. Porque era essa a sua vontade.

Depois de avanços e recuos, chegou o dia em que percebemos que não era possível continuarmos a adiar este desejo incontrolável. Nesse dia, foi um tesão constante dos dois em que a Navi, a certa altura, disse que já tinha um gajo em mira e que, nas suas punhetas, já tinha vindo a pensar nele. Ao saber isto, bati até à exaustão enquanto ela escorria de gozo. Mandei-a bater na sua cama, na sua intimidade, já a pensar nele e assim ir criando um tesão que teria que ser saciado o mais rápido possível. E era o que queríamos. Antes, quando do início de tudo isto, a Navi perguntou-se se eu queria dizer-lhe com quem fazer tudo isto. Eu preferi, sem dúvida, dizer-lhe que preferia que fosse ela a escolher. Queria que fosse ela a escolher alguém que lhe desse mesmo tesão. Muito tesão mesmo. Para tudo ficar mais intenso.

Eu teria que conseguir adivinhar as mentiras, enganos e omissões. Durantes as fodas que fôssemos dando, estava convencido que iria descobrir que já estava a ser enganado. E mesmo em outras alturas. Era normal aproveitarmos todos os bocados livres para estarmos juntos e então sabia que iria sentir algo de “errado” quando a Navi começasse a dar-me desculpas para não podermos estar juntos tanto quanto anteriormente.

A Navi iria arranjando maneira de registar os momentos que teria com ele, durante as fodas para depois me fazer ouvir ou ver, durante o nosso gozo. Inclusivé, escrever nun local a que eu tivesse acesso do que se ia passando. E nessa altura, sei que as minhas punhetas iriam ser mais fortes que nuncas, num misto de fodido mas também de querer mais, muito mais, até mesmo à violência de a poder perder. Tudo rodeado de uma perversidade elevado ao mais alto expoente. Uma raiva que eu iria sentir mas, ao mesmo tempo, um desejo irresistível para passarmos por tudo isto. E, quanto mais falávamos nisto, mais punhetas e fodas íamos dando, e cada vez mais intensas e agressivas mesmo. Mas tudo num desejo crescente de estarmos juntos e não nos perdermos. Sabíamos que tínhamos que passar por isto. Por todo este gozo. No final, quando sentisse que a Navi começava a ficar ligada a ele, eu iria buscá-la e impedir que continuasse com ele. Fosse como tivesse que ser. Tínhamos uma safeword para, se algum de nós assim o quisesse, invocar para parar com tudo isto. Se não fosse suficiente, ou a proibia de o voltar a ver – se é que funcionaria – ou então ajoelhar-me-ia perante a Navi….pedindo para voltar para mim…E se não funcionasse, acho que a raptava…

E aí, a nossa ligação seria mais forte que nunca.

E começámos…

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Ao tempo que já não…

 

A tal brincadeira das letras com a Navi foi ficando guardada, no real, mas em fantasia e por vezes, vinha ao de cima quando fodíamos. Tinha muito a ver com a frequência com que estávamos juntos. Nesta altura e por diferentes razões, não estávamos juntos como desejaríamos e, por isso, tudo o resto ficava par trás.

Entretanto e ocasionalmente, lembrávamos de algumas coisas que já nao fazíamos há algum tempo e uma delas era foder pela net, os dois ou com outras pessoas. Um dia a Navi mandou-me uma sms dizendo-me que lhe apetecia foder pela net e aí, ao ouvir, senti o pau logo a saltar cheio de tusa… Os gulosos entretanto apareciam e a Navi tinha um gozo particular em mo dizer e eu em saber….E a Navi ia-me dizendo… “apareceu-me aqui o guloso1 ou o guloso2”, e o tesão apoderava-se dos dois, já a pensar como iria ser quando dos dois juntos… o que iríamos dizer um ao outro, como tínhamos gozado… ou então, a ler…

E assim deixava tudo para trás, punha o pau de fora e batia uma punheta a pensar no nosso gozo assim…

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Conversa inesperada pela net

 

Estava eu um dia muito descansado e aparece-me um com quem eu e a Navi ´estivemos uma vez numa mini-brincadeira. Estas conversas, por vezes, dão no que dão, sem se dar por isso…

Aqui vai:
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P. says:
*ola
*td bem?
Memorias says:
*olá :)
*bem sim..e por aí ?
P. says:
*tá tudo optimo, sempre bem  :)
*entao que é feito :)?
Memorias says:
*não muito..trabalho e pouco mais
P. says:
*;)
*também o mesmo deste lado, trb e pouco mais :(
Memorias says:
*estamos mal assim...
P. says:
*pois estamos
*so trab e sem diversao é mto mau
Memorias says:
*:(
*e vontade não falta...aiiiiiiiiii
P. says:
*temos de inverter isto
*ahhhh daqui é o mesmo, vontade tá sempre em cima ;)
Memorias says:
*bom..ao menos que se vão batendo umas enquanto não se vai fodendo :)
P. says:
*:)
*vcs nao voltaram a ter nenhuma cena boa ;)?
Memorias says:
*não temos tido nada de especial, não...
P. says:
*e proximamente, como será a vossa disponibilidade de tempo?
Memorias says:
*de momento não sabemos
P. says:
*tou a ver se convenço uma amiga a alinhar, e era mto porreiro se desse a 4, vcs estariam interessados?
Memorias says:
*podia ser giro sim :)
P. says:
*ela é gordinha, mas mto fodilhona, uma puta na cama
*e além de gostar tb de cona, tem a fantasia de ver 2 gajos juntos tb
Memorias says:
*pois muitas mulheres têm ! ahhahaha a Navi também :)
P. says:
*então, assim satisfaziamos as duas, numa só vez:)
Memorias says:
*uiiiiiiiiiiiiiiii
*boa ideia :)
*hummmmmm...
*até dá tusa só de pensar...
P. says:
*relembra-me, tu com gajos és activo, pass ou vers?
Memorias says:
*é conforme calha. e tu?
P. says:
*tb
*curto dar e levar, sem restrições
Memorias says:
*sim  sim... é conforme a tusa do momento :)
*uiiiiiiiiiiiiii
*e eu bem queria levar..ainda não levei....
P. says:
*hmmmm...entao nao sabes ainda o prazer...:P
*entao com uma delas a mamar-te, vens-te todo acredita
Memorias says:
*vontade... só de pensar já estou a ficar com tusa...
P. says:
*hmmmmmmm
*olha da outra vez, a Navi curtiu aquela cena no carro? depois nao te cheguei a perguntar  :)
Memorias says:
*curtiu sim.. só foi pouco....:)
P. says:
*pois foi
Memorias says:
*mais tinha curtido se eu também te tivesse mamado...
*então aí passava-se
P. says:
*da proxima mamamos-nos um ao outro com ela a ver
*achei uma puta de tesao vcs beijarem-se depois de eu me vir na boca dela
Memorias says:
*uiiiiiiiii se foi!!!
*bela foda que demos depois
*mas se ela nos visse aos dois..morria de tusa...
*ahahaha
P. says:
*ehehehehe
Memorias says:
*como eu já estou....
P. says:
*um belo 69 com ela a ver
*curtes vir-te na boca?
Memorias says:
*é giro mas não é muito seguro... enfim..
*mas gosto de bater uma a um pau.. e mama-lo...
P. says:
*ya tb
*a cena da segurança é importante, mas tb chega a tirar mto do tesão
Memorias says:
*pois é... mas sempre é melhor que nada.... ihihiih
P. says:
*ehehehe
*ya
Memorias says:
*poes-me o teu pau de fora e vês como gozas..... eu a mama-lo... e a bater-te...
P. says:
*hmmmmmmmm
*q tusa caralho
Memorias says:
*como eu....
*vontade de bater uma... foda-se!
P. says:
*olha, chegaste a ficar com o meu numero?
*9........
Memorias says:
*apetecia batermos uma agora, nao é ? aiiiiiiiii
P. says:
*fodasse se apetecia
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E assim ficou. Às tantas, calei-me.
Conversa inocente, não foi ?

domingo, 1 de novembro de 2009

a, b, c ou d ? Parte I

 

As fodas que eu e Navi íamos dando nos dias seguintes (ver post anterior – a, b, c ou d) iam sendo completas de sentimentos, emoções, desejos e fantasias tempestuosas e perversas.. Estavam sempre presentes as recordações do que havia acontecido dias antes assim como a vontade de fazer uma nova brincadeira. As letras a, b, c e d dançavam nas nossas cabeças com uma clara preferência para a letra c. A mais fodida, sim,mas também a mais desejada…

Durante as nossas fodas, era aí que nos acabávamos por centrar, repetindo vezes sem conta como e com quem poderia ser. E o tesão era tanto que seria capaz, pela sua intensidade, de fazer invertar a rotação da Terra… Só que, depois de nos virmos e a frio, as coisas acalmavam um pouco. Demos por nós a perceber que o maior gozo passava por imaginarmos e pensarmos na foda que o outro iria dar e como ir contando. Além disso, não tínhamos ninguém em especial que nos desse um tesão muito grande para ir foder. O gozo era mesmo pela situação em si: cada um dar uma foda em separado e contar ao outro como tudo tinha decorrido. O tesão que daí iríamos tirar seria gigantesco, desmesurado, a um nível desconhecido até… Seria algo com uma duração de dias – desde o começar a falar com alguém, passando pelas punhetas batidas, e até à foda em si – e que nos iria deixar numa situação permanente de tusa que nem sabíamos quantificar antes. E o depois… eu e a Navi… essa sim, era a parte melhor sem dúvida…

Tínhamos várias forma de comunicação, fosse por telemóvel, net ou mesmo e claro, olhos nos olhos. Mas neste caso, preferíamos ir sabendo como tudo se ia passando logo depois de cada cena de tusa, pela net, tipo conto erótico mas em que nós éramos os participantes.

As coisas complicavam-se quando chegava a hora de escolhermos com quem iríamos foder. Tanto eu como a Navi não tínhamos ninguém que nos desse um tesão particular mas, pensando bem, a ideia nem era essa. A ideia passava mais pela situação em si: darmos uma foda com outra pessoa, separados, e irmos partilhando os dois. Se calhar, esta falta de tusa por alguém até nos poderia deixar mais descansados e com menos ciúmes no “depois”, sem receios de que se pudesse vir a repetir e acontecerem mesmo cornos verdadeiros depois (esta agora foi muito boa! Até me estou a rir!). O facto é que os dois, gozando assim ao mesmo tempo, fazia com que a vontade de ambos aumentasse cada vez mais para tudo isto. A sentirmos e sabermos que, à medida que íamos contando cada passo, implicava no outro uma vontade de fazer o mesmo ou ainda mais, muito mais… para cada um de nós, ficar bem fodido mas cheio de tusa e a querer ultrapassar todos os limites… afinal, tratava-se apenas de uma brincadeira e um explorar de novas sensações… como se costuma dizer, sexo sem tabus… apenas gozo por gozo e, por muito estranho que possa parecer, sexo basica e principalmente, juntos. Eu e a Navi.

Se calhar, seria melhor escolher alguém com quem falássemos já na net – conhecimentos de net apenas - e com quem tivéssemos tido já ou não fodas virtuais. Ou então, ir à procura de alguém novo. Cabrões e cabronas com vontade de darem uma foda não faltavam nunca. E sendo assim e depois da brincadeira feita, seriam pessoas para esquecer, a não ser que não fosse nossa vontade. Uma repetição depois ocasional? Vá-se lá saber…

Como poderíamos encarar uma brincadeira assim? Talvez como se de um sonho erótico se tratasse… para depois, ao “acordar” – depois de realizado – não passar mais do que isso… uma recordação a dois que nos unisse mais ainda… sabermos tudo um do outro, vivermos numa liberdade absoluta que nos permita realizar todas as fantasias que temos mas que nos faz sentir-nos mais unidos, mais cúmplices, mais juntos que nunca… com segredos apenas nossos…

E agora?