quinta-feira, 2 de abril de 2009

Foda-se!!! Não percebo nada disto!!!

Sempre gostei muito de sexo que pudesse conduzir a tempestades de emoções, por vezes demasiado tumultuosas ao ponto de nem as conseguir ententer ou controlar. E isto aplicava-se quando existia uma relação dita forte em que as duas pessoas gostassem uma da outra.

Foder com outras pessoas, ambos, era algo terrivelmente excitante, desde que tais brincadeiras fossem partilhadas por ambos e de várias formas. E como eram escolhidas essas pessoas? Ao acaso, em ambientes swing ou mesmo desconhecidas. Era engraçado porque o sexo acontecia e cada um ia à sua vida sem mais contactos. Podia-se repetir, eventuralmente, caso tivesse sido bom ou estivesse ali à mão, numa daquelas alturas em estivéssemos quentes. Tipo estarmos a foder e a conversa derivar para “ollha… gostava agora de foder com A ou B”. E aí, toca de ver quem está disponível e embora à festa!

Só que, por vezes, ninguém estava disponível – desses “desconhecidos” - e apareciam, na brincadeira, pessoas com quem nos damos no dia-a-dia, amigos ou conhecidos e que poderiam ser apelativos em termos de sexo. E lá entravam eles no baile. E o tesão continuava em alta sempre.

Só que depois de passada a fase do tesão, tínhamos que continuar a conviver com eles nos dias seguintes – juntos ou em separado - e isso, por vezes, confundia um bocado a cabeça do membro do casal que tinha ficado de “fora”. Mas o tesão, depois e mais tarde, voltava novamente. E por ali andávamos num constante querer e não querer. Uma grande confusão que era. Ah! mas relembre-se uma coisa importante: estes casos de que falo referiam-se quando o sexo era em separado, embora acompanhado à distância, ou seja, um fode com este(a) ou aquele(a) e o outro sabia mas não estava presente (depois era a festa quando voltavam a estar juntos, eu e ela).

Quando fodiam juntos com outras pessoas, aí tudo era divinal. Bem melhor, sim. Mas quando em separado, era igualmente bom porque a preparação era um processo partilhado que dava um gozo tremendo durante os dias precedentes, no durante e no depois. Mas também era bem fodido, ao mesmo tempo! Até parece que quanto mais fodido era, mais tesão dava. E a puta da imaginação é terrível…tudo o que não se vê só se pode imaginar… e aí, foda-se mesmo!!! Foda-se para a insegurança, ciúme e sentimento de posse!!!

Tanto que então procurei entender tudo isto mas era bem complicado colocar tudo isto nos dois pratos da balança. Com desconhecidos era bem melhor: fodia-se e esquecia-se. Os conhecidos e amigos, depois da foda, continuavam a encontrarem-se e, claro, por muito que se tivesse entendido que a foda “já era”, ficava sempre no ar uma cumplicidade e possibilidade de voltarem a repetir que – quando era no meu caso (eu ficar de fora) – me deixava bem mal. E porque eu sabia que tinha sido brincadeira e havia concordado na altura – nos momentos de grande tesão – nem me via capaz de poder reclamar fosse com o que fosse ou mesmo mostrar algum desconforto.

E continuava sem saber o caminho a seguir… se só desconhecidos ou em conjunto ou também deixar que as outras situações dos amigos e conhecidos entrassem…

Fodido mesmo!!! Vá lá entender isto!!!

3 comentários:

unno disse...

li atentamente os teus posts... interessante.

gabrielle disse...

hummm confuso?! mas nada monótono!

beijinho

Muito Complexo disse...

That's just life. É sem duvida confuso, mas é mesmo assim. Faz parte da nossa natureza e só temos de lidar com isso, se bem que eu também não tenha resposta para o problema.