domingo, 19 de abril de 2009

Desatino

A mente humana é terrível, cheia de contradições mas talvez se agrave quando essa mente – como a minha – era bem perversa e ficava maluco quando se tratava de sexo.

Nas brincadeiras perigosas com namorada, algumas passavam por ela foder com outros e, quando elas eram com conhecidos ou amigos dela, eu ficava completamente fodido pelas razões que disse já antes (continuarem a ver-se e assim ela experimentar sentimentos que, forçosamente, teriam que ficar com ela apenas, muito difíceis ou praticamente impossíveis de serem partilhados comigo). E, por isso, não queria que isso acontecesse. Só com desconhecidos.

Mas, nos momentos de tesão, deixávamo-nos ir e lá voltávamos aos terrenos perigosos com consequências que me faziam sentir depois como um ovo estrelado, ou seja, a fritar.

Muito pior ficava – e bem que tentava entender mas sem sucesso – quando essas lembranças me assaltavem e sabia que, se deixasse o tesão envolver-me e começar a bater uma valente punheta, ficava desvairado de gozo e vinha-me a desejar que tudo aquilo se tornasse realidade ou, quando já tivesse acontecido, relembrando… Só que, depois de me vir, depois de o tesão passar, era confrontado com a dura realidade. E voltava a ficar completamente down. O remédio: bater mais uma logo a seguir? Pois… era bom que assim ficasse resolvido mas um homem não consegue passar as 24 horas a vir-se, sem parar…

Foda-se mesmo para a minha cabeça!!! Um desatino constante que nem o desejo ao meu pior inimigo!!!

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