sexta-feira, 10 de abril de 2009

SMS terrível ou Recaídas periódicas

Tinha uma namorada, a Navi, que era um tesão constante. Foi um namoro que começou sem se dar por isso e que ia sendo alimentado, no dia-a-dia, pelas formas de estar idênticas de cada um. Falando de sexo, aí ainda mais notório e assustadoras se tornavam as semelhanças. Cada dia se ia um pouco mais longe, testando limites. Fodas a dois eram sempre deliciosas até que novas brincadeiras começaram a vir ao de cima. Voyeurs éramos os dois e tesão de fodermos com outras pessoas, juntos ou separados, começou a dar um gozo infinito mas sujeito a grandes tempestades de emoções. Quando com desconhecidos, em separado ou então juntos, aí o tesão era grande e os dias precedentes a tais planos ou mesmo posteriores eram sempre em festa. Mas quando as brincadeiras envolviam pessoas conhecidas de cada um de nós ou mesmo amigas, aí era bem mais complicado… mas, na altura em que fodíamos, tudo era possível, incluindo a Navi foder com o canalizador e eu com quem quer que fosse. Apenas pelo tesão em si. Nada mais.

E assim foi… sem darmos por isso, nas conversas de foda, lá fomos falando deste e daquele  e também desta e daquela, e caímos em dois amigos da Navi. No momento seguinte, já eles os dois estavam incluídos nas nossas fantasias. Resultado: com um deles, ela foi até lá casa – levei-a eu e fiquei à espera -  e estiveram no esfreganço (e a puta, perversa, ligou-me o telefone para eu a ir ouvindo e bater uma ao mesmo tempo). Com o outro, ainda anda a ver até onde as coisas dão. Ah! e isto para não falar em amigas…. a Navi adorava também sexo com mulheres e, para isso, tinha uma amiga que andava inquieta para a papar. Mas eu, por vezes e nestes casos, sentia algumas reservas quando eles se encontravam nos dias seguintes, supostamente em que já nada deveria haver mas a verdade é que algo estava presente. Aquelas coisas de querer e não querer ao mesmo tempo! Bem complicadas que são! Foda-se! E não há maneira de resolver ou esclarecer nas nossas cabeças. Tem dias e depois, se calhar cair no “não querer”, há que aguentar, só pode, não é? Mas que era um tesão, era sim! Principalmente as fodas que dávamos os dois depois e a revivermos esses momentos perversos e tão excitantes!

Mas a balança do querer e não querer ia pendendo para cada um dos lados, alternadamente, mas talvez mais para o lado do não querer. Mas as recaídas… foda-se! davam um tesão!

E um dia, lembrava-me eu de tudo isto ao ponto de ter ficado com um tesão tão grande que comecei a bater uma punheta. Resultado: mandei-lhe uma sms, simplesmente dizendo : “Adoro como nós fodemos”. O resultado da sms e o que daí veio? Direi depois…

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