íamos sempre esticando a corda. Navi e eu. Sem parar e em que cada diz que passava tudo se tornava mais real. Mais perto. A Navi ia perdendo a vergonha e ganhando coragem em partilhar tudo comigo. A sua cabeça ficava, progressivamente, repartida entre mim e o ex. O tesão sentido pelos dois era incalculável. Quanto mais doia, mais queríamos… E autoalimentava-se…
No entanto, alguma tranquilidade reinava pois a possibiilidade de concretizar tudo isto era imprevisível… tanto podia acontecer no “dia seguinte” como nunca. Ainda estávamos no reino da imaginação.
E de repente senti a tusa a aumentar mais ainda, invadindo-me imparavelmente. Implacavelmente. A dar comigo a bater violentamente e a pensar: “foda-se! não quero! quero!” E porquê? Porque imaginava o dia em que o ex lhe dissesse que a queria foder mesmo. O dia em que o ex – nada feliz com as fodas que dava com a sua namorada actual – acabasse com ela e fosse ter com a Navi. Aí, a situação passaria a ser explosiva. A Navi a foder com os dois regularmente. A andar com os dois ao mesmo tempo.
E eu batia a pensar nisso como animal louco, sem freio nos dentes… sem entender como gerir tudo isto. Só sabia que o tesão não era controlável…
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