domingo, 10 de janeiro de 2010

Foda-se para o testar limites!

 

E a noite da saída a três chegou, coisa que nunca tinha acontecido até então. Começou com jantar seguido da ida a um bar e discoteca pouco convencional onde se transpirava sexo libertino. Com um desfecho inesperado. Não foi nada bom. Pelo contrário, foi péssimo. A cabra da Navi, sem que eu me tivesse apercebido, foi fazendo jogo com o outro cabrão.Mesmo à minha frente! E eu, inocente, a saber que todos queríamos foder, juntos, e sem saber do que se estava a passar, no fim da noite, direccionei-a para ele (pensava que a iniciativa tinha quer partir de mim). Para se beijarem. Para o cabrão lhe apalpar as mamas. A cona. Bater-lhe uma, ali, todos juntos. Foda-se! Gosto e dá tusa ser corno mas não assim! Corno sim mas a brincar. Olha que porra!!!

Só soube do que se tinha passado depois. No dia seguinte. Por razões diversas. A Navi contou-me. E fiquei não só fodido mas muito triste. Parecia que o mundo tinha caído em cima de mim. Um jogo que era suposto ser nosso passou a não o ser. Nunca tinha acontecido tal coisa. Nem fui capaz de bater punheta ou ficar com tusa. Pelo contrário. Interroguei-me mesmo como poderia ser o futuro em situações idênticas. Mas uma coisa é verdade e fundamental: a confiança mantinha-se. E por isso, acreditava que o futuro se poderia apresentar risonho. Mesmo que com um custo fodido.

Já tínhamos falado antes na possibilidade de poderem acontecer situações semelhantes. É o ir testando limites. Se algum deles fosse tocado, o caminho passava por falar sobre o que havia acontecido e não deixar que tal voltasse a acontecer. E foi isso o que fizémos. Neste caso, eu recorrendo a toda a minha capacidade de racionalidade. De entender. De aceitar como tendo sido um simples testar limites.

Fiquei com vontade que a Navi sentisse a mesma coisa que senti. Para melhor se aperceber das consequências do que ela fez e tirar-lhe vontade de uma possível repetição.  E para se aperceber o que sofri. E pensei como o fazer. Uma das possibilidades seria fazer-lhe igual, ou seja, sair com uma outra e com ela, e fazer um jogo idêntico. Sem ela se aperceber. Mas não queria envolver outra mulher nisto.
Associado a esta minha vontade de a Navi sentir o que eu senti, estava também a minha vontade de fazer/fazermos alguma coisa que me/nos ajudasse a esquecer o que havia acontecido. E então lembrei-me de a mandar foder com gajos quaisquer, em número a ser decidido por mim. Ela iria fodendo até se vir. Um não querer mas, com aquela alma de puta que tem, até o castigo poderia soar a recompensa. Foda-se! Já nem isso sei. Mas resolvi arriscar. E mandei-a foder até eu a mandar parar. E a querer o relatório em detalhe de tudo. De cada foda. O que sentiu. O que ficou fodida. E mesmo o que pode ter gozado. E só no fim de tudo isso, dessa via sacra, iriamos foder os dois. Ou no durante de todo este processo. Para nos irmos apercebendo de que a recordação daquela fatídica noite tinha sido mesmo subistituída pelas memórias agora mais recentes.

Sem comentários: