Não pára o gozo… pelo contrário, aumenta numa escalada indeterminável. Perversidade a acompanhar. O não concretizarmos as nossas fantasias, desejos, deixavam-nos de rastos, sem controlo. E as nossas mentes voavam cada vez mais com uma mistura de tusa e masoquismo mental. Foda-se! E a querermos sempre mais.
Tinhamos tido um dia de tusa infernal e no fim, disse à Navi que queria bater mais. Perguntei-lhe o que queria ela que eu pensasse. A puta diz: “Tudo!”. Não satisfeita, quis-me deixar ainda mais fodido. Foi buscar um post que tinha feito quando ela e o ex acabaram. Deu-me a ler. Um post fodido mas que adorei. E bati a ler. E bati a reler. Tanto.
Senti que a Navi queria gozar mais assim. As saudades que agora sentia dele, o tesão que tinha por ele. o querer foder com ele, o que sentia por ele. Numa mistura de sentimentos entre os dois, eu e ele. Senti que ela queria mais assim. Fazer-me ficar louco de tusa e desespero ao ler mais. Não escrito naquela altura mas agora. No presente. Dirigido a ele. Apenas a ele. Do mais profundo da sua alma. Num misto de sentimentos e tusa. A saber o estado em que me ia deixar. Ela queria. Ela quer. Espera um sinal meu. E eu dei-lhe.
“Solta-te toda, cabra adorada. Liberta tudo o que tens dentro de ti. Sem medos. A saberes que vou ficar de rastos. A saber que cada palavra escrita é uma palavra sentida. Do mais profundo de ti. A deixar-me sem saber o que fazer. Sem querer ter tusa para bater. Revoltado. Mas a não resistir. E vou bater tanto. Quase de lágrimas nos olhos. Por te ver feliz. Por o poderes ter novamente. Por teres os dois homens na tua cabeça que adoras. Por te adorar, por te querer ver feliz, aceito repartir-te”. Mesmo que lágrimas minhas se misturem com a esporra de uma punheta revoltada mas irresistível. Enquanto leio tudo. Enquanto sei de tudo. Enquanto te sinto completamente perdida entre dois homens.”
E bato a reler as minhas palavras. Esperando as dela.
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