segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Sou maluco!

 

Tem coisas que por vezes não dão para serem explicadas. Caminhos turtuosos cerebrais? Talvez.

Hoje foi um dia bem mau. Não tem sido possível estar com a Navi e isso deixa-me sem vontade de nada. Hoje e próximos dias. Mas é para um bem maior e por isso há que aguentar. Supostamente bem disposto. Mas não estava. Ela estava irritadiça, coisa que bem entendia e aceitava com solidariedade. Até eu levava sem ela dar por isso. E senti-me contagiado. Era injusto para comigo? Era sim mas nem todos somos perfeitos. Nem eu sou.

Lembrava-me do último dia em que estivemos juntos, muito recente. Ela tinha tido um jantar com amigos e sabíamos que, depois daquele dia, iríamos ficar uns dias sem nos vermos. Como está a acontecer agora. E apesar disso, quando estivemos juntos depois do jantar e pelas brincadeiras que às vezes temos, ela mandou-me levá-la a casa. De súbito. Quando nos preparávamos para uma foda rápida pois o tempo era pouco. E assim fiz. Perguntou-me se queria e eu, na minha inconsciência, concordei. O jogo iria continuar pouco depois. Só que a coisa correu mal e ficámos cada um para seu lado.

Hoje recordava isto tudo assim como a minha vontade de estar com ela. Por não estar bem, nem queria pensar em sexo. Mas, ao mesmo tempo, veio-me à cabeça as nossas perdições. Fui ouvi-la foder com outros em gravações que temos. Neste caso, ela estava a dar uma foda, pela primeira vez com um fulano. Ouvi-a foder. Gemer. Às tantas, já no fim, ouço o cabrão dizer-me: 2-1. Pelo que se ouviu, a Navi veio-se duas vezes e ele uma. Tinha a ideia que a Navi me tinha dito que não se tinha vindo. Fiquei baralhado. A memória atraiçova-me. Mas, no meu íntimo, desejava que ela se tivesse vindo. Bati punheta. Sem querer. E a querer. Com tesão.

Senti vontade de ouvi-la foder em outras gravações. Passou-me pela cabeça a tusa que me dava ela ir foder com outros e eu a ouvir. A gravar. Num gozo especialmente nosso. Apetecia-me dizer-lhe: “Vai puta! Vai foder com outros para gozarmos. Para gravar e eu ouvir e bater quando não puder estar contigo. A recordar-te. A estar contigo”.

E achei que estava maluco. De todo. Foda-se!

Parei quando já não me podia mexer, sob pena de me vir.

Tem explicação? Não tem. Mas que se foda. Acaba por ser bom e fodido ao mesmo tempo!

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