As fodas que eu e Navi íamos dando nos dias seguintes (ver post anterior – a, b, c ou d) iam sendo completas de sentimentos, emoções, desejos e fantasias tempestuosas e perversas.. Estavam sempre presentes as recordações do que havia acontecido dias antes assim como a vontade de fazer uma nova brincadeira. As letras a, b, c e d dançavam nas nossas cabeças com uma clara preferência para a letra c. A mais fodida, sim,mas também a mais desejada…
Durante as nossas fodas, era aí que nos acabávamos por centrar, repetindo vezes sem conta como e com quem poderia ser. E o tesão era tanto que seria capaz, pela sua intensidade, de fazer invertar a rotação da Terra… Só que, depois de nos virmos e a frio, as coisas acalmavam um pouco. Demos por nós a perceber que o maior gozo passava por imaginarmos e pensarmos na foda que o outro iria dar e como ir contando. Além disso, não tínhamos ninguém em especial que nos desse um tesão muito grande para ir foder. O gozo era mesmo pela situação em si: cada um dar uma foda em separado e contar ao outro como tudo tinha decorrido. O tesão que daí iríamos tirar seria gigantesco, desmesurado, a um nível desconhecido até… Seria algo com uma duração de dias – desde o começar a falar com alguém, passando pelas punhetas batidas, e até à foda em si – e que nos iria deixar numa situação permanente de tusa que nem sabíamos quantificar antes. E o depois… eu e a Navi… essa sim, era a parte melhor sem dúvida…
Tínhamos várias forma de comunicação, fosse por telemóvel, net ou mesmo e claro, olhos nos olhos. Mas neste caso, preferíamos ir sabendo como tudo se ia passando logo depois de cada cena de tusa, pela net, tipo conto erótico mas em que nós éramos os participantes.
As coisas complicavam-se quando chegava a hora de escolhermos com quem iríamos foder. Tanto eu como a Navi não tínhamos ninguém que nos desse um tesão particular mas, pensando bem, a ideia nem era essa. A ideia passava mais pela situação em si: darmos uma foda com outra pessoa, separados, e irmos partilhando os dois. Se calhar, esta falta de tusa por alguém até nos poderia deixar mais descansados e com menos ciúmes no “depois”, sem receios de que se pudesse vir a repetir e acontecerem mesmo cornos verdadeiros depois (esta agora foi muito boa! Até me estou a rir!). O facto é que os dois, gozando assim ao mesmo tempo, fazia com que a vontade de ambos aumentasse cada vez mais para tudo isto. A sentirmos e sabermos que, à medida que íamos contando cada passo, implicava no outro uma vontade de fazer o mesmo ou ainda mais, muito mais… para cada um de nós, ficar bem fodido mas cheio de tusa e a querer ultrapassar todos os limites… afinal, tratava-se apenas de uma brincadeira e um explorar de novas sensações… como se costuma dizer, sexo sem tabus… apenas gozo por gozo e, por muito estranho que possa parecer, sexo basica e principalmente, juntos. Eu e a Navi.
Se calhar, seria melhor escolher alguém com quem falássemos já na net – conhecimentos de net apenas - e com quem tivéssemos tido já ou não fodas virtuais. Ou então, ir à procura de alguém novo. Cabrões e cabronas com vontade de darem uma foda não faltavam nunca. E sendo assim e depois da brincadeira feita, seriam pessoas para esquecer, a não ser que não fosse nossa vontade. Uma repetição depois ocasional? Vá-se lá saber…
Como poderíamos encarar uma brincadeira assim? Talvez como se de um sonho erótico se tratasse… para depois, ao “acordar” – depois de realizado – não passar mais do que isso… uma recordação a dois que nos unisse mais ainda… sabermos tudo um do outro, vivermos numa liberdade absoluta que nos permita realizar todas as fantasias que temos mas que nos faz sentir-nos mais unidos, mais cúmplices, mais juntos que nunca… com segredos apenas nossos…
E agora?
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