A Navi e Eu encontrámo-nos ao fim do dia, no meu carro, a pedido dela. Achei estranho pois a Navi, evocando uma desculpa, não se tinha encontrado comigo umas horas antes, como era suposto.
Eu - Como correu o teu dia hoje? Disseste que ias para casa. E à hora de almoço? Estranho…
Navi - Resolvi ir para casa. Não estava muito bem e queria ficar sozinha.
Eu - Mas foi chato, ires assim de repente e sem razão perceptível. Fiquei um bocado chateado. Depois de teres dito isso, ainda fui atrás de ti até tua casa mas não te encontrei e por isso voltei.
Navi - Não fui logo para casa. Ainda fui dar umas voltas e, depois, umas compras também.
Silêncio… Momentos de silêncio… Sentia-se algo no ar, um diálogo mudo, como se cada um de nós tentasse adivinhar o que ia na cabeça do outro.
A Navi chegou-se a mim e beijou-me. Passou-me a mão no pau, abriu-me as calças e agarrou-me o pau. Achei estranho mas, ao mesmo tempo, estava a ficar cheio de tusa. Estava a sentir que algo se tinha passado e que a Navi me iria contar alguma coisa, sentia-se algo no ar… perversidade, muita… lembrava-me dos nossos jogos tão cheios de avanços e recuos, tão desejados… Será que tinha sido desta vez?, interrogava-me Eu.
A tusa apoderou-se dos dois, descontroladamente, e começámos a foder como animais com cio. É nesta altura que a Navi, com o meu pau todo metido na cona, diz, baixinho, ao meu ouvido: hoje foste corno…
Ao ouvir aquilo, dei uma fortíssima estocada à Navi ao ponto de sentir nela um gemido de prazer misturado com alguma dor. Mas percebia que ela delirava de gozo e tusa…
Eu tentava entender o que estava a sentir pois aquela era uma situação que há muito tínhamos já idealizado e desejado. Só faltava passar à prática, o que parecia ter agora acontecido.
“Diz-me o que aconteceu, cabra do caralho”, disse-lhe, numa voz inaudível e quase sem conseguir ouvir a minha própria voz; desejava, ao mesmo tempo, que a Navi tivesse gozado mas, ao mesmo tempo, não queria… e nesta altura fodíamos já como cães…
Navi – Disse-te que ia para casa mas estava fodida com algumas coisas contigo e ao mesmo tempo estava com tusa. Lembrei-me do que temos falado os dois e resolvi que hoje era o dia. Liguei ao P. e fui ter com ele. Era para ser só um café mas a conversa começou a aquecer, a tusa a subir e fomos dar uma volta de carro.
Eu e a Navi acelerávamos na foda à medida que a Navi ia falando… por vezes tínhamos que parar pois estávamos quase a vir-nos no meio de toda aquela perversidade tão desejada…
“Parámos num daqueles sítios para onde vamos e aí começámos aos beijos, ele a mexer-me na cona e aí mamei-o todo. Acabámos por dar um foda no carro até nos virmos. Gozei como uma vaca, meu Amor”, disse a Navi.
À medida que a Navi ia dizendo isto, ia exemplificando como tinha fodido com o P. pouco tempo antes. Perdemo-nos completamente de tusa os dois. Viemo-nos ao mesmo tempo enquanto ela dizia: “foi assim que me vim com o cabrão há bocado, corno do caralho!”
Até então tínhamos tido medo de concretizar esta fantasia. Por várias razões. Demorou algum tempo a digerir esta. Mas gostámos. E queremos repetir…
E neste ponto acordei… tinha estado a sonhar… fiquei com pena…
Tinha o pau teso. Envolvi-o com a minha mão e bati uma punheta até me vir; depois deixei-me adormecer de novo.
Acordei.
Tinha sido um sonho…
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